Eu compartilhei os meses de gravidez, e não poderia deixar de mostrar como Miguel se desenvolveu e mudou até seu primeiro aninho. Atualmente ele está com 14 meses, quase 15. Não é novidade que passa muito rápido. Ao olhar as fotos, fico me perguntando como cresceu tanto assim!?!
[Foto após o parto.] A pessoa estava pálida, porque tinha desmaiado no banheiro e foi salva pela mãe. Dica: Não invente de banhar antes da hora. Foi tenso.
O meu parto foi normal, 8 horas de duração. Sim, contrações são fortes e doloridas. Não vou mentir, mas também preciso dizer outra verdade: Vale a pena!
Vou tentar resumir. Miguel estava previsto para 25/12/14 (Natal). Eu orei tanto para nascer com 38 semanas completas e antes da 40ª semana.
O tampão mucoso começou a sair (um pouquinho), no dia 19 de tarde, por volta das 14:00hs por aí. Fui dormir às 22:00pm e às 23:00hs, meu celular tocou. (Eu colocava o despertador, para me lembrar de ir ao banheiro.)
No banheiro, notei sangue. Fiquei louca, claro. Corri para o quarto, avisei que era a hora e fomos colocar as coisas no carro (tudo organizado bem antes). Tomei banho, coloquei um vestido e fui tomar água. Quando estava em frente a geladeira, minha bolsa estourou. Fiquei feliz, pois isso me certificou que a hora havia chegado.
Foi tudo tranquilo até o hospital. Não sentia dor, nem nada. Na sala de pré-parto (00:00pm), caminhei bastante, pulei muito naquela bola legal, me distraí conversando com minha mãe e com as outras mulheres do quarto, estava bem de boa. Mas quando deu 03:00am, as contrações 100% deram as caras. E somente às 08:00am, fui para a sala de parto. Finalmente, fui conhecer meu filho! Miguel nasceu com 39 semanas e 5 dias (20/12).
A minha reação? Minha mãe disse que fiquei assustada. Na verdade, quando o vi, fiquei espantada. Pensei em como é possível carregar uma vida. Olhei para ele e disse em pensamento: "Meu Deus, você estava dentro de mim!"
O parto em si, a hora h daquele momento não foi tão dolorido. Eu senti mesmo foi na hora de tirar a placenta. Pois não saiu sozinha. (Ai, meu Deus!)
Eu não tive leite nos três primeiros dias, isso me assustou muito. Os enfermeiros disseram que o que me atrapalhava era o estresse. E de fato era. Miguel tomou fórmula no copinho. Só um pouco e a cada três horas. Se estava dormindo, tinha que acordar na hora. E não era toda vez que queriam dar o leite para ele. Essa foi a razão de tanto estresse. Três dias no hospital, e eu achava que ficaria louca. Não via nem a luz do dia, só pensava em ir para a casa. Nos liberaram de manhã e nos enrolaram até de madrugada para entregarem os papéis da liberação. Miguel era o mais tranquilo do quarto. Quase não chorava, e não dava febre como os outros. (Não cubram demais, por favor!)
Quando chegamos em casa, meu leite finalmente apareceu! Foi de Deus, sério! Estava com um medo tão grande de não poder amamentar!
[Segunda semana de Miguel.]
Miguel só teve a danada da cólica depois de tomar aqueles tão falados chás. Ô arrependimento!
Depois, confundimos a intolerância (APLV) de Miguel com cólicas, gases... Pois a princípio os sintomas são semelhantes. Eles choram quando mamam, esperneiam, apertam a barriga, querem mamar e param por causa da dor. Já aconteceu dele dormir com fome por causa disso. Teria sido diferente se soubéssemos do que se tratava antes. Mas só descobrimos quando ele começou a apresentar sangue nas fezes. Depois que cortei o leite da minha alimentação, tudo melhorou. De repente, toda aquela dor desapareceu. Até hoje, evito o leite por causa da amamentação. E continuarei evitando quanto tempo for necessário. Quando ele completar 3 anos, um novo teste será feito para ver se continua ou não intolerante a proteína do leite. (Que não tem nada a ver com lactose, ok?!)
Miguel não toma nenhum complemento, nada de leite, mingau, açúcar, frituras, etc. Minha intenção é que ele também se alimente de maneira saudável. É preciso dar exemplo e ensinar desde cedo. Tenho em mente que minha parte estou fazendo. (O açúcar será evitado até os 2 anos de idade.)