Começando dizendo que não existe maneira de obter resultados diferentes, se tudo que tens é o mesmo sempre!
Eu guardei bastante registros sobre a experiência de Gramado, mas ainda não compartilhei, pois gostaria de poder explicar melhor.
Para isso, soltei uma caixinha de perguntas lá no meu instagram e gostaria de compartilhar as respostas, por aqui também. É uma maneira de tirar as dúvidas, de quem nos acompanhava, e também manter viva cada lembrança e a motivação da nossa escolha.
No post anterior, eu comentei o quanto eu valorizo "ter experiências". Não apenas sair da bolha, mas como estourar ela! Zona de conforto pra mim, nem é lugar! Faz parte do meu planejamento, aproveitar a única vida que eu tenho, fazendo as coisas que me completam, que me enchem os olhos, e que fazem total sentido em estar aqui, vivendo.
Aproveitar, não é "meter o louco"! É se planejar e organizar para encaixar teus sonhos, na tua realidade. Não estamos aqui, apenas para enumerar uma extensa lista de desejos. Não faz sentido, tu não se esforçar para tirar sonhos e planos do papel!
Vamos esquecer as 50 desculpas que temos em mente, e pelo menos tentar. Bom, foi isso que fiz.
E hoje, eu tenho registros e histórias para contar, ao invés de uma lista de coisas que eu queria muito fazer, mas não fiz.
Agora, vou responder algumas das perguntas.
"Qual foi a melhor experiência que viveu lá?"
Pra mim, entrar de cabeça em outro setor que eu já me interessava tanto, foi o ponto mais alto! ♥
Eu costumava trabalhar no atendimento. Como garçonete, você tem mais contato com o cliente. E o que você oferece é o "trabalho" de outras pessoas, dos outros setores. E a maior responsabilidade é proporcionar a melhor experiência, por meio do teu atendimento e tua atenção. É importante ter a consciência de que, é como se você fosse uma ponte. E por gostar muito de atender, eu sempre levei essa responsabilidade muito a sério.
Mas dessa vez, eu estava no bar. E o meu objetivo não era mais a excelência do atendimento, e sim a qualidade do que eu oferecia. E eu que, já tinha muito interesse em aprender mais, fiquei ainda mais encantada e me esforcei muito para aperfeiçoar o que eu já sabia e aprender o que eu ainda não conhecia.
"Qual foi o seu maior desafio em Gramado?"
Quem estava mais próximo a mim e acompanhou os surtos, sabe que, ter ficado esses três meses longe do meu filho, foi a parte mais difícil da vida! Mesmo conversando sempre por vídeochamada e tendo a certeza de que ele estava sendo muito bem cuidado pelo pai, o fato de nunca ter ficado tanto tempo longe, me fez querer desistir várias vezes. Eu mal conseguia aproveitar direito os momentos, pois a minha cabeça e meu coração estavam em outro lugar.
"Qual foi o motivo de vocês terem saído da zona de conforto?"
Perceber que o tempo passa e não é pouco e nem devagar, me faz querer correr ainda mais. E ter a consciência de que, se eu nunca fizer por onde, o que eu quero não tem a menor chance de acontecer! Nós crescemos o suficiente, para entendermos que as coisas que queremos não caem do céu e nem nascem em árvores. E por falar nisso, não somos árvores! Não estamos presos e podemos escolher a direção e o rumo de nossas vidas. A zona de conforto parece super segura, mas nada de novo acontece nela. É impossível que eu explore meu potencial, quando eu me acomodo no óbvio.
Maravilhoso Nina! Imagino o quanto deve ter sido difícil ficar longe do filhote, mas lendo sobre a sua experiência posso perceber que valeu muito a pena SIM. A gente precisa se proporcionar esses momentos fora da caixa, fora da zona de conforto. Adorei a frase, vou levar para a vida também. :)
ResponderExcluirAdorei a postagem! Bate muito com um livro que estou lendo e talvez você gostei também que é o "Enquanto eu respirar". É triste mas estou gostando muito!
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